Tu.
É o barulho que faz quando a chuva pinga na poça cheia de água, inundando a ponto de se espalhar pelo chão e criar novas poças.
São os meus dedos tocando o teclado, nessa melodia de quem escreve por obrigação e por necessidade.
É o teu telefone ocupado, exclamando que eras tudo que eu precisava: Tu.
Na minha gramática, na minha agenda, na minha janela, lembrando a todo momento que tu, e apenas tu, preenchia o espaço vazio entre o café da manhã e o almoço.
Tu, que fazia o som da música mais linda ao falar e ao rir.
Seja o sujeito da minha oração, pois só penso em ti ao juntar as mãos. Minhas palavras pedem para que venha e deixe-me completar o sentido do teu verbo.
Do verbo amar.
Ame a mim.